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Vale Perdido

Gabriel Ferrandini & Xavier Paes

A natureza vulcânica que caracteriza o trabalho de ambos, coloca-os numa constante indagação de ruptura. Nos últimos anos, Ferrandini tem explorado os limites da percussão e as barreiras do jazz, criando um léxico imensamente fértil. Mais especificamente o modo como tem extraído ritmos e tonalidades bastardas num exercício de reinvenção em tempo real. De resto, propostas e morfologias não alheias ao extenso portefólio multidisciplinar de Xavier Paes, bravo artista e agitador nato. A fenomenologia elétrica e acústica oscila ao longo das suas instalações, concertos e registos. Além de figura omnipresente, Paes é uma força magnética no que respeita a aglutinar talentos de diferentes origens. Parte crucial de uma comunidade em maravilhosa expansão.