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Vale Perdido

FUJIIIIIIIIIITA

A idiossincrasia do trabalho do artista japonês, torna-o num dos mais celebrados da actualidade. Fujita Yosuke tem dedicado mais de uma década a uma incessante e complexa busca de novos sons - e como eles se relacionam com a arquitetura natural das coisas. As peças imersivas de álbuns como iki soam sagradas, como dificilmente imaginaríamos. Improvisações de génese ritualística, carregadas de uma força telúrica que nos transporta e nos eleva. Recorrendo a uma panóplia de instrumentos não-tradicionais, e maioritariamente concebidos pelo próprio, este mago cede acesso a um universo simultaneamente antigo e visionário. Por esse motivo, as suas atuações tomam a forma de experiência tão familiar quanto alienígena. Após colaborações com Eye (Boredoms), Keiji Haino ou Rashad Becker, e presença em alguns dos festivais mais estelares da música exploratória, FUJI||||||||||TA apresenta-se na Igreja de St. Georges. Pousio perfeito para uma absoluta estreia nacional que há muito se exigia.