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Vale Perdido

Tristany Mundu

Nos últimos anos o nome de Tristany tem ressoado num plano artístico nacional, tão transversal e independente quanto imaginável. Muitos o conhecerão enquanto autor do influente disco “Meia Riba Kalxa” (ainda hoje uma espécie de objecto sonoro não identificado). Todavia o hip hop é apenas uma das muitas facetas de uma alma e mente irrequietas que também integra o colectivo Unidigrazz. Ao lado de outros intervenientes sediados na área de Mem Martins, trabalham a pintura urbana, performance ou fotografia como veículos de comunicação e almejada transformação. A fazer a diferença desde 2018, pode-se dizer que é mais um caso sério de intervenção e criatividade a surgir das grandes periferias. Tristany é sinónimo de expressão afrofuturista e real operativa exploratória. Energia vital, de visão e coração, neste momento social e político em que a ação é chave.

É ele quem estará a cargo da abertura deste Vale Perdido. Pela essência, pela obra, é um astro ideal para a ocasião em causa. É de esperar uma apresentação performativa concebida de forma única – e muito provavelmente irrepetível.

Qua 13.11

Centro Ismaili de Lisboa

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